quarta-feira, 17 de abril de 2013

Fitoterapia: verdades e mitos

Por: Micheli Soares

A fitoterapia, uso de plantas medicinais para cura e prevenção de doenças, divide opiniões no que diz respeito à sua eficácia. Se você também têm suas dúvidas, confira aqui cinco verdades e mitos sobre o tratamento alternativo, de acordo com informações fornecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa :

Para ser fitoterápico tem que ter 100% de ativos vegetais - Verdade
Não são considerados fitoterápicos os compostos que incluem em sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais.

Quando usados de forma incorreta, os fitoterápicos podem prejudicar a saúde - Verdade
Os fitoterápicos devem ser ingeridos conforme orientação médica. Um bom exemplo: a "inocente" cáscara sagrada, usada como laxante, pode causar abortos.


Fitoterápicos não apresentem efeitos colaterais - Mito
Efeitos colaterais existem também em medicamentos naturais. A erva de São João, por exemplo, usado como antidepressivo, pode causar fotossensibilidade e contrações uterinas.

Chás e plantas medicinais são fitoterápicos - Mito
Uma planta ou vegetal, triturado, seco ou natural, mesmo que com propriedades "medicinais" não é considerado pela Anvisa um fitoterápico. Para isso, devem ser considerados fatores importantes como a concentração de ativos.

Fitoterápicos fazem menos mal que medicamentos tradicionais (alopáticos) - Verdade
Como são naturais, são menos agressivos ao organismo. Porém sua atuação é, em geral, mais lenta, dependendo também dos hábitos de quem o consome. Um organismo mais bem cuidado reage melhor à terapia.

Foto: Reprodução

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